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Sindicato diz que novas demissões na Caio foram suspensas, neste momento, após reunião

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Botucatu e Região, Cláudio Beiço, divulgou no final da tarde desta quarta-feira, 29, o resultado com a reunião realizada a diretoria do Grupo Caio, para evitar novas demissões de trabalhadores.

De acordo com o Sindicato, neste momento, as demissões estão suspensas.

“Ante o amplamente noticiado pela imprensa local e a iminência do acontecimento de demissão em massa na Empresa Caio, o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu, vem a público comunicar que na tarde de hoje realizamos uma reunião com a empresa Caio, onde obtivemos sucesso na continuidade das negociações, onde num primeiro momento todas as demissões estão suspenças! A partir desta suspensão estamos em intensas e necessárias negociações com a empresa, a fim de solucionar o impasse com a manutenção de todos os empregos. Assim, reafirmamos nosso compromisso com os metalúrgicos . O sindicato está a disposição de todos . Grato pela compreensão, Cláudio Beiço!”.

Após a demissão de cerca de 270 funcionários no último dia 21 de setembro, foi levantada a possibilidade de a empresa Caio realizar mais desligamentos de funcionários nesta quarta-feira, 29, em Botucatu. De acordo com informações, não confirmadas pela empresa, cerca de 200 trabalhadores poderiam ser demitidos até o final da semana.

Na semana passada, sobre as demissões dos funcionários, a assessoria da Caio havia destacado que “a situação do mercado de ônibus não evoluiu como esperado, devido às incertezas políticas e econômicas, também agravadas pela pandemia. Essa instabilidade impacta toda a cadeia produtiva.”, e que “infelizmente foi necessário o desligamento de alguns colaboradores do Grupo para reduzir a defasagem entre a quantidade de pedidos e produtos programados para a produção. É necessário frisar que foram priorizados, o máximo possível, os aposentados e aqueles que gostariam de ser desligados por motivos pessoais”. Fonte: Leia Notícias

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