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Presidente da Apae matou funcionária após trocar de lugar com ela no carro, diz polícia

A Polícia Civil divulgou, na tarde desta segunda-feira (26), imagens de câmeras de segurança que provam que o presidente da Apae de Bauru (SP), Roberto Franceschetti Filho, esteve com a secretária executiva da instituição, Claudia Regina da Rocha Lobo, após ela ser vista pela última vez com vida, no dia 6 de agosto.

Imagens provam que presidente da Apae de Bauru esteve com funcionária morta
Imagens provam que presidente da Apae de Bauru esteve com funcionária morta
Segundo a corporação, Claudia foi morta por Roberto nos momentos registrados pelas imagens. Má gestão, desvio de verba e disputa de poder na Apae são apontadas como possíveis motivações do crime, de acordo com o delegado Cledson do Nascimento.

Nas imagens, é possível ver que, às 15h10 do dia 6 de agosto, o carro que Claudia dirigia estaciona em frente a um terreno. Momentos depois, Roberto, que estava no banco do passageiro, sai do veículo e assume a direção, enquanto Claudia vai para o banco de trás, do lado oposto ao do motorista.

“O Roberto sai do banco do passageiro e assume a direção, indo a Cláudia para o banco de trás, tranquilamente, sem nenhum tipo de ameaça ou pressão. Esse veículo fica parado por cerca de três minutos. Para nossa investigação, é nesse momento que acontece o disparo, porque, daí, ele já sai direto para a região rural do bairro Pousada da Esperança” , explicou o delegado.

Polícia Civil confirma que funcionária da Apae desaparecida foi assassinada (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

O veículo permanece parado por cerca de três minutos, até sair do local, às 15h13. Segundo as investigações da Polícia Civil, foi neste momento que Roberto matou Claudia com um tiro e se dirigiu até uma propriedade rural próxima à rodovia SP-321, que liga Bauru a Arealva (SP).

Após o crime, Roberto teria acionado Dilomar Batista, funcionário do almoxarifado da Apae, a quem ameaçou para ajudá-lo no descarte do corpo.

Corpo foi descartado e queimado por quatro dias em área rural de Bauru (SP) (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Dilomar foi ouvido pela polícia na tarde de sexta-feira (23) e confessou ter ajudado a queimar o corpo de Claudia sob ameaça de Roberto.

O funcionário relatou que o corpo foi incinerado em uma área de descarte usada esporadicamente pela Apae e disse que, quatro dias depois, voltou para espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor do local.

No dia do crime, Dilomar assumiu o veículo que Claudia dirigia e o abandonou na região da Vila Dutra, de onde ele e Roberto partiram em outro veículo da instituição.

 

Fonte: G1