Na noite da última terça-feira (16), um meteoro foi flagrado pela estação de rastreamento de Meteoro da Bramon localizada no Sítio Paraisinho em Pardinho (SP).
Veja o vídeo.
Na noite da última terça-feira (16), um meteoro foi flagrado pela estação de rastreamento de Meteoro da Bramon localizada no Sítio Paraisinho em Pardinho (SP).
Veja o vídeo.
A Bramon é a Brazilian Meteor Observation Network (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros), uma organização colaborativa sem fins lucrativos. A comunidade é composta por várias bases de monitoramento do espaço, entre elas, a que fica na área rural de Pardinho, conhecida como Cuesta de Botucatu.
Segundo Rodolfo Langhi, professor de Astronomia do Observatório da Unesp em Bauru, o feixe luminoso é popularmente chamado de “estrela cadente” quando está em queda e é resultado da entrada de um objeto vindo do espaço na atmosfera terrestre.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/X/r/r5wEQXQHmMMgUDAOmNWg/meteoro.png)
“Pode se tratar de lixo espacial, que são pedaços de foguetes, peças e partes de naves descartadas em órbita, ou, mais normalmente, algum material natural do próprio Sistema Solar, como um meteoroide ou pedaço de um asteroide ou cometas”, explica o professor.
Ainda segundo o professor, meteoroides, como são chamados enquanto ainda não entraram na atmosfera da Terra, normalmente se desintegram totalmente antes de atingir o solo devido à alta temperatura resultado do atrito com os gases do ar.
“No entanto, se o meteoroide for grande o suficiente, ele pode não ter tempo de ser pulverizado completamente e o que sobrou dele pode chegar ao solo. É raro, mas acontece. Se for encontrada a rocha que caiu no chão, ela passa a ser chamada de meteorito.”
Fonte: G1