Um agente da Guarda Civil Municipal (GCM) de Botucatu foi afastado do programa “Patrulha da Paz” após denúncia de conduta considerada inadequada no exercício da função.
O caso foi analisado pela Corregedoria da corporação, por meio do processo administrativo nº 15700/2025, conduzido pelo corregedor Leandro Destro.
Segundo informações oficiais, o guarda — casado e pai de dois filhos — confessou em depoimento ter mantido envolvimento pessoal com uma professora da rede municipal. A aproximação teria ocorrido no ambiente escolar, onde o agente atuava como representante do programa de prevenção e orientação voltado a jovens e crianças.
O episódio causou repercussão na comunidade escolar, principalmente entre pais de alunos, que demonstraram preocupação com a exposição dos profissionais da educação e com a imagem do programa, referência há anos na formação cidadã dos estudantes do município.
O Ministério Público solicitou ao comando da GCM cópia integral do processo por meio de ofício. Em resposta, o comandante informou que o servidor não foi exonerado, mas afastado do Patrulha da Paz, permanecendo em atividade na corporação como motorista do inspetor de plantão, sob supervisão diária do chefe de equipe — em conformidade com o Estatuto do Servidor Público Municipal.
A Corregedoria determinou o arquivamento do processo administrativo