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Furnas mapeia população próxima a hidrelétricas na divisa de SP e MG em plano de prevenção contra desastres

A Eletrobras Furnas iniciou nesta terça-feira (20) o cadastramento de moradores de Colômbia (SP) e Planura (MG) como parte de um plano de ação para garantir a segurança da população que vive próxima a usinas hidrelétricas da região.

O objetivo, segundo a empresa, é levantar dados para a criação de rotas de fuga diante de eventuais situações de emergência.

“Esse levantamento é a primeira etapa do plano de ação de emergência e tem como intuito a gente saber quantas pessoas residem na área possivelmente afetada e qual perfil dessa população, se são pessoas idosas, se têm dificuldade para se locomover e informações relevantes para serem passadas pra Defesa Civil em uma possível situação de emergência”, explica o analista ambiental Dario Magariños.

Usina Marechal Mascarenhas de Moraes, em Minas Gerais (Foto: Divulgação/ Furnas)

Exigido por lei e em implantação em outras 11 unidades controladas por Furnas, o plano de ação de emergência contempla os arredores das usinas de Porto Colômbia, em funcionamento desde os anos 1970, e Marechal Mascarenhas de Moraes, fundada em 1947.

Segundo a empresa, elas operam normalmente sob constante monitoramento e não apresentam riscos.

O cadastramento a ser realizado ao longo desta semana é a primeira etapa do projeto e foca principalmente em moradores da zona urbana de Planura e fazendas e plantações da zona rural de Colômbia a serem visitadas pelos agentes, segundo Magariños.

Áreas pertencentes aos municípios de Guaíra (SP), Delfinópolis (MG), Ibiraci (MG) e Sacramento (MG) também devem ser mapeadas.

Usina de Porto Colômbia, em São Paulo (Foto: Divulgação/ Furnas)

Quem não for encontrado em casa poderá entrar em contato com a empresa ou fazer o cadastro por conta própria por meio de um aplicativo. Mais informações estão disponíveis no site de Furnas.

Em fases posteriores do plano de ação, Furnas vai instalar placas informativas, abrir rotas de fuga e determinar pontos de encontro, instalar sirenes e realizar um exercício simulado de emergência com bombeiros, Defesa Civil e órgãos públicos.

 

Fonte: G1