Desde a redemocratização do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), presidente entre 1995 e 2002, se destaca por ser o único ex-chefe de Estado vivo que não enfrentou prisão ou processo de impeachment.
Enquanto outros ex-presidentes tiveram quedas dramáticas, prisões ou foram alvos de acusações e investigações, FHC atravessou as últimas décadas sem enfrentar punições graves ou cassação de mandato, embora tenha recebido críticas ao seu governo.
Confira a situação dos demais ex-presidentes vivos:
Fernando Collor – Sofreu impeachment em 1992 e, posteriormente, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Luiz Inácio Lula da Silva – Preso em 2018, teve suas condenações anuladas posteriormente.
Dilma Rousseff – Afastada do cargo em 2016 após processo de impeachment por manobras fiscais.
Michel Temer – Chegou a ser preso preventivamente em 2019 no âmbito da Operação Lava Jato.
Jair Bolsonaro – Declarado inelegível e, em 4 de agosto de 2025, teve prisão domiciliar decretada.
A trajetória de FHC, sem envolvimento em escândalos judiciais de grande repercussão, chama atenção no cenário político atual. Em um país onde a instabilidade institucional já levou à queda ou prisão de diversos presidentes, o caso do tucano gera debates: seria isso resultado de competência política, sorte ou circunstâncias históricas?