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Empresário que auxiliou em resgate de recém-nascida em canavial de Piracicaba revela interesse em adotar criança: ‘um presente’

Um empresário que auxiliou no resgate de uma recém-nascida encontrada ainda com cordão umbilical em um canavial de Piracicaba (SP) revelou interesse em adotar a criança. A bebê foi levada pela Polícia Militar à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Cristina e passa bem, mas ainda vai passar por protocolos pós-parto antes que seu destino seja decidido.

A menina foi localizada após denúncia de moradores em uma área próxima à Estrada Duzentos Réis, no Pau Queimado. “Graças a Deus que a polícia chegou rápido. Chamou, não deu três minutos, a polícia veio, e aí ninguém podia vim para cá e eu falei: ‘vou junto’. E deu tudo certo”, contou o empresário Marcelo Oliveira, em entrevista à Rádio Metropolitana de Piracicaba.

Ele revelou que já discutia com sua companheira sobre ter ou não filhos, gerados por eles ou adotados.

“Eu até liguei para minha esposa e minha esposa falou assim: ‘viu, vê e a gente adota ela’. Então já deixo aí para o pessoal, se ela tiver à disposição a gente adota ela. Acho que seria uma boa pra gente também, um presente, com certeza”.

Na UPA, a bebê foi higienizada, recebeu oxigênio e realizou exames. De acordo com a prefeitura, a menina já não precisa mais de ventilação mecânica e tem quadro de saúde estável.

Bebê é conduzida pelo Samu após resgate em Piracicaba (Foto: Danilo Telles/G1)

“É uma criança que nasceu bem, a termo, com peso adequado para idade gestacional. Acredito que ela vai ter grandes chances de evoluir bem. Agora, entra a questão da alimentação, aleitamento, vai ter que entrar no banco de leite. Aí está o fundamental, a importância da doação de leite, que nesses casos e outros casos é fundamental”, explicou o médico João Carlos Franco, da UPA Vila Cristina.

Depois do atendimento na UPA, a recém-nascida foi encaminhada para a Santa Casa de Piracicaba, onde permanecerá sob acompanhamento.

“Está sob cuidados hospitalares, que vão fazer os cuidados pós-parto, uso de colírios e algumas medicações que é protocolo”, completou. O Conselho Tutelar também acompanha o caso.

 

Fonte: G1

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