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Com 20 aeronaves, Estado de SP faz a maior mobilização aérea contra incêndios da história, diz Defesa Civil

São Paulo fez neste sábado (14) a maior mobilização aérea da história do estado para tentar controlar os focos de incêndio, segundo a Defesa Civil.

À tarde, 20 aeronaves atuavam ao mesmo tempo para apagar queimadas em áreas de difícil acesso no estado. Os próprios combatentes fizeram imagens para mostrar o trabalho para controlar as chamas em uma mata em Perus, na Zona Norte de São Paulo.

No pior momento deste sábado, os focos se espalharam por 17 cidades, no Vale do Paraíba, Campinas, Campo Limpo Paulista, Mococa, Prudente, Franca, Araraquara e a Grande São Paulo.

Helicóptero Águia da PM ajuda em combate a incêndio de grandes proporções em Várzea Paulista (Foto: TV TEM/Reprodução)

Em uma sala do Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista, representantes do governo monitoram os focos de incêndio de qualquer região do estado. Previsão de chuvas, qualidade do ar e o risco de novas queimadas também são alisados.

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Também no palácio, em uma sala ao lado, funciona o gabinete de crise, onde trabalham diferentes áreas do governo, como forças de segurança e entidades de preservação ambiental.

“A gente daqui vai vendo como a gente pode dispor de maneira mais efetiva todos os meios que estão sendo empregados no combate à chama”, diz o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“A função do gabinete de crise é otimizar o tempo de resposta pra população. Fazer com que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil cheguem o mais rápido possível no foco de incêndio pra evitar catástrofes, tragédias, situações críticas envolvendo a população”, diz o capitão Roberto Farina, diretor de comunicação da Defesa Civil.

Os helicópteros também fizeram resgates na região de Caconde e entre Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista.

Situação de emergência

Todo o estado continua em situação de emergência por conta do alto risco de incêndios. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), quase mil incêndios já foram registrados em setembro deste ano.

Por conta da situação alarmante, o governo prorrogou o fechamento dos parques e unidades de conservação até o dia 29 de setembro.

Veja a lista abaixo dos focos de incêndio até a manhã deste sábado:

  1. Mairiporã
  2. São Paulo (Perus)
  3. Bananal
  4. São José dos Campos
  5. Amparo
  6. Brotas
  7. Caconde
  8. Campo Limpo Paulista – Serra da Mursa
  9. Lindóia
  10. Mococa
  11. Campinas- Morungaba
  12. Araras
  13. Paulicéia
  14. São Carlos
  15. Cristais Paulista
  16. Itirapuã
  17. Castilho

Parques fechados

O Parque Estadual Morro do Diabo, no município de Teodoro Sampaio, extremo oeste do Estado de São Paulo, é uma das unidades fechadas temporariamente (Foto: Divulgação/Fundação Florestal)

No início de mês, o governo anunciou o fechamento emergencial de 79 unidades de conservação e parques localizados na região metropolitana e interior do estado.

A decisão foi tomada em resposta ao crescente risco de incêndios florestais, que coloca em perigo tanto os visitantes quanto as áreas de preservação.

O fechamento, segundo a Fundação Florestal, seria incialmente até esta quinta, mas foi prorrogado e mantido até o final do mês.

Uma das unidades fechados é o Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, que em 2021 foi atingido por um grande incêndio, que consumiu 53% da área verde do local.

Criado em 1993, o parque abriga o último grande remanescente de Cerrado na região metropolitana de São Paulo. O local foi criado com o objetivo de conservar mata nativa e áreas de mananciais do Sistema Cantareira.

Confira abaixo a relação das unidades de conservação que serão fechadas:

 

Fonte: G1

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