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Com 14 mortos, acidente aéreo no AM é o maior no Brasil desde 2011

O acidente que aconteceu no sábado (16) no município de Barcelos e que matou 14 pessoas é considerado o que registrou mais mortes no Brasil desde 2011. Na época, a queda do avião modelo Let da Noar Linhas Aéreas em Recife fez 16 vítimas. Os dados são da Rede de Segurança da Aviação (ASN) da Flight Safety Foundation.

Veja lista dos acidentes mais fatais das últimas décadas:

Acidente em Recife

Conforme a ASN, há 12 anos o avião de passageiros Let L-410, matrícula PR-NOB, foi destruído em um acidente próximo ao Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes. Todos os 14 passageiros e dois tripulantes morreram.

O avião operou no voo 4896 da NOAR Linhas Aéreas de Recife para Mossoró com escala em Natal. O avião havia decolado da pista 18 do Recife às 06h51.

Avião caiu em terreno baldio no Recife (Foto: Rodrigo Siqueira do Nascimento/VC no G1)

Na época , a Aeronáutica emitiu um comunicado informando que, antes do acidente, o piloto declarou estar em situação de emergência e que tentaria pousar na praia de Boa Viagem.

A aeronave caiu num terreno baldio entre os bairros de Piedade e Boa Viagem. Todos morreram.

Acidentes aéreos no Amazonas

Morte de sueca

De acordo com a ASN, o último acidente aéreo com vítima registrado no Amazonas foi com uma aeronave do Greenpeace que caiu no dia 17 de outubro de 2017, na região do Arquipélago de Anavilhanas, próximo à cidade de Novo Airão, interior do estado.

O relatório da ASN aponta que a aeronave tocou a água com o trem de pouso estendido e capotou. De acordo com a Polícia Civil, uma sueca, de 29 anos, morreu. Outras quatro pessoas ficaram feridas.

24 mortos

Em 2009, a queda de um avião ocorrida em Manacapuru, no Amazonas, deixou 24 mortos, sendo 20 pessoas eram da mesma família.

As vítimas seguiam para Manaus para participar de uma festa de aniversário. Apenas quatro pessoas conseguiram sobreviver ao acidente, na época.

O avião decolou de Coari e, cerca de uma hora depois, caiu no Rio Manacapuru. Segundo o Comando da Aeronáutica, o avião desapareceu dos radares do controle aéreo a 20 minutos de chegar a Manaus.

A aeronave que caiu em Manacapuru era da mesma empresa que operava também o bimotor que caiu em Barcelos, neste sábado (16).

33 mortos

No dia 14 de maio de 2004, o avião Embraer 120, da empresa Rico Linhas Aéreas, fazia voo doméstico de São Paulo de Olivença para Manaus via Tefé, quando caiu ao se aproximar do Aeroporto de Manaus.

Os 30 passageiros e três tripulantes que estavam no avião não sobreviveram ao acidente. Na época, as causas do acidente eram um mistério para a companhia aérea.

A aeronave tinha decolado de São Paulo de Olivença, no Amazonas, para a capital do estado. O avião desapareceu por volta das 19h30, vinte minutos antes do horário previsto para o pouso.

Acidente em Barcelos

O avião saiu de Manaus, capital do Amazonas, com destino a Barcelos. (Foto: Divulgação)

De acordo com o Governo do Amazonas, os corpos das vítimas do avião de pequeno porte que caiu em Barcelos devem chegar neste domingo (17) por volta das 13h na Base Aérea, que fica na Avenida Rodrigo Otávio, Zona Sul de ManausOs corpos serão levados para o Instituto Médico Legal (IML).

A aeronave estava carregada com itens de pesca esportiva. Segundo o governo estadual, das 14 pessoas que morreram – 12 eram turistas brasileiros que estavam a caminho da cidade para pescar no Rio Negro.

O mau tempo da região pode ter contribuído para o acidente, que, segundo moradores do local, ocorreu no momento da aterrissagem.

Lista de passageiros da empresa

Tripulantes

 

O avião é um Embraer EMB-110 “Bandeirante”, com capacidade de até 18 passageiros, da empresa ManausAerotáxi. Ele decolou de Manaus com destino a Barcelos.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que foi acionada para investigar as causas do acidente.

A cidade de Barcelos é conhecida pelo ecoturismo e um dos principais destinos para pesca esportiva no Brasil. Atualmente, a cidade está em alta temporada da atividade, que acontece entre os meses de setembro e fevereiro.

 

Fonte: G1

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