Um caminhoneiro de Bariri (SP) é uma das vítimas da tempestade causada pelo “ciclone bomba” que atingiu o sul do país nesta terça-feira (30). Até a manhã desta quarta-feira (1) foram confirmadas dez mortes em decorrência do fenômeno climático.
Segundo familiares, Sérgio Idalgo, de 59 anos, trabalhava para transportadora de Santa Catarina e estava na empresa na região do Vale do Itajaí quando foi atingido por um muro que desabou. Segundo a Defesa Civil local, ele ficou preso entre um caminhão e a estrutura que desabou.
Ainda segundo a família, Sérgio saiu de Bariri no domingo (28) para trabalhar em Santa Catarina. Sérgio era casado, tinha dois filhos e duas netas. A família ainda não sabe quando o corpo será levado para Bariri, onde será sepultado.
A empresa onde Sérgio trabalhava informou que está prestando toda a assistência à família e ajudando nos trâmites para liberação do corpo.
Santa Catarina foi o estado mais afetado pelo fenômeno na terça. Fortes temporais atingiram o estado. Árvores foram derrubadas e muitas casas destelhadas.
Os ventos chegaram a 120 km/h, de acordo com a Defesa Civil. Nove pessoas morreram no estado. O interior do Rio Grande do Sul também registrou estragos pela forte chuva. Um homem morreu soterrado.
No Paraná, ventos de quase 100 km/h derrubaram árvores e deixaram imóveis de Curitiba sem energia elétrica. Em São Paulo, o “ciclone bomba” trouxe frente fria e provocou rajadas de vento de mais de 50 km/h na capital paulista. Duas lanchas e sete barcos afundaram em Peruíbe, no litoral paulista. Em Itapeva (SP), as rajadas de vento chegaram a 91 km/h, derrubando árvores. Ninguém ficou ferido.
O estado ainda pode registrar rajadas de vento em torno de 80km/h nesta quarta-feira por conta dos reflexos ciclone extratropical, conhecido por ciclone bomba, que continua atuando em Santa Catarina.
Estragos causados em Itajaí pelo ‘ciclone bomba’ — Foto: Paulo Tomio/ Arquivo pessoal
Fonte: G1 Bauru