Representatividade feminina cai de quatro para uma vereadora na próxima legislatura
Botucatu enfrentará uma significativa redução na representatividade feminina na Câmara Municipal nos próximos quatro anos (2025-2028). Das 11 vagas disponíveis para vereadores, apenas a vereadora Erika Da Liga Do Bem (PSD) foi eleita, enquanto os outros 10 assentos serão ocupados por homens, representando menos de 10% de participação feminina no legislativo municipal.
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Erika da Liga do Bem foi a 7ª mais votada, com 1.491 votos.
Atualmente, no mandato que termina em 31 de dezembro de 2024, a presença feminina é maior, com quatro mulheres ocupando cadeiras na Câmara: Alessandra Lucchesi, Rose Ielo, Claudia Gabriel e a própria Erika Da Liga Do Bem.
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Apesar da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), que estabelece que cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, garantindo um número equilibrado entre candidaturas femininas e masculinas, a população eleitora de Botucatu concentrou a maioria dos votos em candidatos do sexo masculino. Isso demonstra que, mesmo com um número diversificado de candidatas, a efetiva eleição de mulheres ainda enfrenta desafios significativos.
Esse número pode aumentar caso algum dos vereadores seja convidado para compor o secretariado do novo governo e a suplente seja mulher.
Erica Cardoso, por exemplo, é a primeira suplente do MDB, que teve 3 vereadores eleitos (Cula, Carlos Trigo e Welinton Japa).
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