Um paraquedista de 44 anos, que estava internado desde 1º de julho, morreu nesta terça-feira (11), em decorrência de um acidente no Centro Nacional de Paraquedismo de Boituva (SP).
Rodrigo de Barros Aleixo de Souza estava internado no Hospital Regional “Dr. Adib Domingos Jatene”, em Sorocaba (SP). A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
Segundo a Associação de Paraquedismo, o acidente ocorreu no sábado (1º), após um erro de pouso. O paraquedista, que possuía 20 anos de experiência na área, teria descido em alta velocidade e atingido o solo.
O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi mobilizado para atender a ocorrência. A vítima foi socorrida, levada para o hospital de Boituva e transferida para a unidade de referência em Sorocaba, mas morreu após 11 dias internada.
Um boletim de ocorrência foi registrado. A Polícia Civil investiga o caso.
O presidente da Associação de Paraquedismo, Marcelo Costa, lamentou o acidente que matou Rodrigo de Barros Aleixo de Souza.
Outros acidentes
Esta é a primeira morte de paraquedista registrada em 2023 no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) de Boituva, onde ocorrem aproximadamente 30 mil saltos por mês, entre modalidades turísticos e profissionais.
Em 2022, foi noticiada a morte de quatro paraquedistas em Boituva. Em junho, um paraquedista de 38 anos morreu ao cair sobre o telhado de uma casa. O inquérito da Polícia Civil descartou falha no equipamento e apontou negligência por parte da empresa onde a vítima realizava as aulas.
O laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo apontou que o paraquedas e o disparador automático utilizados pelo empresário estavam funcionando, e portanto, a causa da morte foi provocada por falha humana.
No mês anterior, maio, dois atletas morreram após o pouso forçado de uma aeronave que saiu do CNP. Outras dez pessoas também ficaram feridas.
De acordo com um paraquedista que estava no avião no momento do acidente, a aeronave apresentou problemas a cerca de 900 pés (aproximadamente 275 metros) de altitude e tocou três vezes no solo antes de tombar e ficar com as rodas para cima.
Menos de um mês antes, um outro acidente fatal foi registrado no CNP. A paraquedista Bruna Ploner, sargento do Exército Brasileiro, morreu no dia 24 de abril após saltar com um paraquedas de alta performance.
Fonte: G1